Pisamos na China! Primeiras impressões sobre a comida, trânsito e hostel – Viagem para a China #04

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Depois da Cidade do México fomos até Tijuana, onde tivemos que ficar 3 horas esperando pelo embarque de mais passageiros, e logo em seguida partimos rumo ao destino final: Shanghai na China. Por mais que foram mais de 14 horas de viagem, não sentimos tanto desgaste até pelo fato que dormimos bastante depois de bater perna lá no México.
Chegamos na China e logo vieram a primeira dúvida: como preencher os dados de imigração? E em seguida o choque da comunicação. Apesar de nós e eles falarmos inglês, a conversa parecia ser realizada em duas línguas diferentes, seja pelo sotaque ou pronunciação. Por sorte eles já andam com aplicativos de tradução e nos ajudaram a preencher o formulário. Logo em seguida começou a dar o frio na barriga na fila da imigração, que apesar do visto, ainda podem recusar a entrada no país.
Tivemos sorte e logo conseguimos visitar outras áreas do aeroporto. Logo de cara é possível ver uma barraquinha vendendo chip de celular, que logo pensamos em comprar, porém como era o único lugar aberto na hora e bem na porta de chegada dos aviões, preferimos esperar. O custo era de 400 rmb, mais de 200 reais (por conta do custo do câmbio), por 6gb de internet.
Decidimos esperar para abrir outras lojas e tentar novas opções. Como era meia noite, resolvemos apenas nos acomodar nos bancos e tentar dormir um pouco para passar a hora para pegar nosso transporte e ir rumo ao hostel. Demorou um bocado para livrar cadeira, mas logo conseguimos deitar um de frente pro outro. Nessas horas e locais é importante que um durma em horário diferente do outro, por questão de segurança.
Depois de um belo cochilo, fomos ao Burger King matar nossa fome e curiosidade. Pedimos logo o mesmo lanche que costumamos comer no Brasil pra ver quais eram as diferenças. E… não tinha, era a mesma coisa. Pagamos cerca de 35 reais os dois combos, isso que o BK de aeroporto é mais caro do que os da rua, mais o IOF, imposto sobre compras internacionais.
Pqna Dai super feliz em matar a fome no Burger King
Amanheceu, um dia de sol lindo lá fora e já fomos nos aventurar por Shanghai. Logo buscamos pelo Maglev, recomendado por meu amigo Montemezzo, um dos transportes mais rápidos do mundo, que nos daria uma experiência diferenciada e ainda nos levaria até o centro, onde poderíamos pegar facilmente outro metrô para ir ao hostel. Foram apenas 8 minutos para uma distância de mais de 30km, a uma velocidade máxima de 301Km/h. Além de tudo muito confortável e tranquilo, apesar do preço ser mais caro, 50rmb por pessoa (25 reais/pessoa).
Foto por dentro do Maglev, confortável e bem vazio
Não foi difícil de se locomover com os metrôs, mas é preciso ter atenção por onde anda, já que são MUITOS chineses e estávamos no horário em que eles estavam indo para o trabalho.
Utilizando as direções que o Booking nos deu para chegar ao hostel, nos deparamos com um lugar bem diferente do que tinha nas fotos. Isso porque eles estavam em reforma e acabou nos assustando um pouco. Cansados e loucos por um banho, fomos informados que não haviam quartos disponíveis e que teríamos que voltar depois do meio dia, isso que o nosso checkin era 8 horas da manhã. Por sorte deixaram a gente largar nossas mochilas para que pudéssemos passear pela redondeza.
Sem poder nos afastar muito, caminhamos por lugares onde o nosso senso de localização ainda nos permitia lembrar onde ficava o hostel. Ainda não tínhamos internet, e os serviços Google (Gmail, Maps) e Facebook/whatsapp não funcionam lá na China. Esse foi um bom momento pra gente se jogar na rua e buscar se ambientar ao cotidiano chinês.
A primeira impressão foi quanto ao trânsito maluco deles. Apesar de haver sinaleiros, eles poucos respeitavam, e se notavam que não vinha carro, logo passavam no vermelho mesmo. Bicicletas e motos andam encima da calçada, junto com os pedestres, e as buzinas de todos os veículos tocam a todo instante. UMA LOUCURA! Para atravessar os cruzamentos a gente esperava para passar junto com as outras pessoas.
Nas ruas também pudemos ver as comidas que os restaurantes faziam. Lugares pequenos, as vezes com duas ou três mesas pra duas pessoas, por exemplo. As comidas ficavam expostas na rua, às vezes sem proteção contra sujeiras, e as panelas eram lavadas ali na rua mesmo. Sim, isso misturado ao cheiro nos afastou bastante da vontade de experimentar da culinária deles.
No post de amanhã finalmente conseguiremos entrar em nosso quarto de hostel, tomar um banho e bater perna pela cidade. Aproveite para se inscrever em nosso canal e ver os próximos vídeos: www.casal.tv

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