O melhor hostel que ficamos na China – Viagem pra China #13

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Chegar em uma cidade diferente é como se você tivesse acabado de se perder de sua mãe no mercado. Você ali parado olhando pra todos os cantos, enquanto o mundo ao seu redor continua andando sem que sua presença fosse notada. Se você for realmente uma criança perdida isso é péssimo, mas se você for um viajante, temos que encarar isso de uma forma positiva. Foi assim que amanhecemos em Nanquim. Uma cidade destino escolhida pela Pqna Dai devido a um dos pontos turísticos “pouco” visitado, em relação aos grandes postais, e que contaremos no futuro.

Primeiro objetivo do dia era pegar um metrô e ir rumo ao nosso hostel que já estava reservado. O sistema deles ajuda muito para que o transporte seja facilitado, então logo descobrimos qual era o ponto que devíamos parar. O problema veio depois. A reserva que fizemos pelo booking indicava uma rua, já o do Google Maps, algumas ruas paralelas depois. O que fazer? Tentamos descobrir no que estávamos mais perto. Quando chegamos no ponto indicado logo mostrava apenas um número, algo que presumimos ser em relação ao horário do hostel. De checkin? De funcionamento do hostel? Não fazíamos ideia.

Para tentar descobrir começamos a andar em volta deste prédio para pedir alguma informação. Como de costume todas as lojas que ficavam no térreo do edifício só abririam mais tarde. Foi quando achamos uma portaria na rua de trás, onde avistamos algumas pessoas saindo. Lá havia apenas um guarda que mais parecia um policial do que um zelador/porteiro do prédio. Com dificuldade de nos comunicarmos, apenas mostrei o nome do hostel e seu endereço. Com a cara sisuda ele apenas liberou a porta pra entrarmos e falou algo como Sir Paul. Não entendemos muita coisa e entramos.

No caminho até o elevador a Pqna Dai chegou a ver algo relacionado com o nome do nosso hostel indicando que a recepção ficava no 18º andar. Bom, vamos arriscar, né? Bingo! Em uma das portas que parecia um quarto deste hostel, era realmente a recepção. Tivemos que fazer toda tradição do checkin, incluindo passaportes, dinheiro caução, receber cartão do quarto, etc.

Quando chegamos em nosso quarto foi uma grande surpresa. Diferente dos outros hostels onde ficamos, o quarto era maior, mais claro e mais confortável. Pegamos um quarto duplo (com duas camas de casal) que era mais barato, tinha microondas, armários, shampoo e condicionador no banheiro, modem de wifi próprio pro quarto, além de uma máquina de lavar. Tudo que não havia em outros quartos que havíamos nos hospedado. Hahaha.

Com o cansaço da viagem, nossa grande vontade era ficar trancados no quarto relaxando… Mas pensamos: “quem está viajando para conhecer lugares novos não pode ter essa mordomia”! Então descemos e fomos almoçar no McDonalds ali na frente do hostel. Eu peguei o tradicional Big Mac que não diferenciva em nada do lanche do Brasil, e a Pqna Dai resolveu pegar algo que pudesse representar um almoço de fato, com salada, frango e arroz. Como todo lanche, o frango veio bastante apimentado e tive que fazer o serviço de acabar com o meu lanche e o dela também. Sem problemas pra mim.

Quando íamos continuar nossa caminhada pós-almoço para conhecer a redondeza do hostel, começou a ficar MUITO frio e ventando demais. Eu estava apenas de camiseta e segunda pele, resolvemos voltar para nos agasalhar melhor. Esse foi um grande problema. Quando voltamos para o quarto, o cansaço bateu forte e ficamos umas 2 horas dormindo. Já era quase 3 horas da tarde quando arranjamos coragem e fomos caminhar.

O destino foi um parque que era bem recomendado no Google, chamado Xuanwuhu Park. Ele tem uma extensão bem grande de caminhada, além de ter um grande lago rodeando. Logo na entrada era possível ver alguns pedalinhos e barcos, que não estavam funcionando, acredito que fosse devido ao mau tempo. Outra coisa interessante era que lá também havia McDonalds (estão em todos os lugares!). A caminhada no parque é longa e é incrível como tudo era bem feito e bem cuidado. Muita gente aproveita para fazer exercícios, namorar, brincar com as crianças e vimos até gente que estava com uma caixa de som cantando.

Na saída do parque resolvemos voltar andando para o hostel ao invés do metrô. Apesar de já estar escuro, não tínhamos pressa, pois para nós o dia teria acabado e só iríamos dormir. No caminho encontramos um pet shop, uma raridade por lá, e fomos em busca de comprar algum presente pra Lilo. A variedade é bem pouca, então compramos um simples mordedor.

Mais algumas quadras pra frente entramos por curiosidade em uma loja de malas e mochilas e ficamos surpreendidos com o preço baixo que os produtos tinham. Ficamos um bom tempo vendo e escolhendo as coisas. Os olhos da Pqna Dai brilhavam! A parte triste é que ainda teríamos muitos dias de viagem, então tivemos que escolher o que realmente iríamos usar agora. Sendo assim, compramos apenas uma mala maior, uma mochila de costas e a Pqna Dai pegou uma bolsa pra ela, além de presentes para a família. Nem tudo é perfeito, e por falta de sorte, o zíper de dentro da minha mochila não fecha. Mas tudo bem, acho que é algo simples de trocar e não influencia em sua real funcionalidade.

Já perto do hostel encontramos uma pizzaria, e estávamos determinados a finalmente comer uma pizza chinesa. Na escolha dos sabores a gente ficava muito confuso, pois o cardápio era tudo em chinês, nenhuma palavra em inglês. Então ficávamos nos baseando pelas imagens, que nem sempre eram nítidas ou grandes. Depois de escolher o sabor, ainda havia mais 6 ou 8 opções que não fazíamos ideia do que era e pra piorar ninguém falava inglês no lugar. Pqna Dai se virou bem no tradutor do celular pra conseguir pedir o que queríamos.

De barriga cheia foi hora de voltar pro hostel e descansar pois no dia seguinte sabíamos que teríamos uma longa caminhada pela frente. Não deixe de assistir e conferir nosso post amanhã, então se inscreva em nosso canal – www.casal.tv

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