Lugar perfeito para curtir a terceira idade – Viagem pra China #11

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Quando você vai a um lugar desconhecido, tem que ter em mente que seu planejamento pode dar errado e estar preparado para vários planos alternativos. Assim foi uma parte do nosso plano quanto a divisão de datas pelas cidade na China. Iludidos que conseguiríamos comprar muitas coisas em Shanghai, acabamos reduzindo a estadia em Pequim. O grande problema é que vimos que as ruas de compras de Shanghai não era o que pensávamos, e o pior, tinha MUITO lugar pra conhecer em Pequim.

Mas vocês não pesquisaram direito? Perguntaria os mais questionadores. Sim, nós pesquisamos e MUITO, mas não é tão simples assim. Os lugares que às vezes parecem ser MUITO interessantes, não é tanto assim; os trajetos que parecem ser perto, não são tanto assim; ou os preços que achávamos que era, também estava longe de ser. Temos que levar muitos aspectos em conta, como por exemplo o GOSTO. O que para algumas pessoas é bom, para nós não é tanto assim. Então a gente tem que usar o bom senso e misturar com o que lemos para chegar a uma conclusão.

Enfim, para poder aproveitar o tempo que tínhamos lá, acabamos fazendo um plano ambicioso: visitar o máximo de parques possíveis em apenas um dia. Traçamos um caminho na noite anterior e fomos logo de manhãzinha. O primeiro deles foi o Ditan Park, um local mais afastado do nosso hostel, mas que ao chegar ficamos muito admirados com as atividades que as pessoas praticavam. O maior público era da terceira idade que utilizavam seu tempo para cantar, dançar, praticar artes marciais e esportes. O parque é lindo, com muita natureza e decorado com diversas flores e a entrada foi apenas 2 RMB (R$1,00/pessoa).

Como os parques são muito grandes, tivemos que cortar algumas visitas e dar prioridade aos lugares que nós tínhamos mais vontade de visitar e no custo da entrada de cada um. Na volta acabamos passando em frente do Templo de Lama e Templo do Confúcio. O primeiro deles parecia ser muito grande e não tínhamos certeza se poderíamos explorar todo o recinto, já o segundo era mais caro, custando 30 RMB (R$15,00/pessoa).

No caminho paramos apenas para tomar café no Costa Café, original da Inglaterra, e que tinha os preços de café mais acessíveis, juntamente com um sanduíche que repartimos para enganar a fome.

O joelho da Pqna Dai estava MUITO inchado e ela não conseguia mais andar direito, tendo que ficar com a perna dura para poder caminhar. Na China não é comum ter gelo para conseguir fazer uma compressa, e também é muito difícil de achar uma farmácia. Diferente do Brasil que você acha uma em cada esquina,  na China a gente achou a terceira farmácia em 5 dias! E olha que caminhamos demais pelas cidades. Quando encontramos uma, tivemos que apelar para o tradutor para nos comunicar com a atendente. Ela nos indicou aquelas fitas que você coloca por cima do local onde está inchado e que começa a ter uma oscilação de esquenta e esfria. Essa era nossa tentativa para que a Pqna Dai aguentasse a caminhada.

Mesmo mancando, continuamos nossa caminhada rumo ao Templo do Céu, um dos destinos que a Pqna Dai tanto queria conhecer. Era um local ainda mais longe e demorou um bocado pra gente chegar de metrô. Logo na entrada, vimos que havia dois tipos de tickets, um apenas para entrar no parque que rodeia o templo e outra para entrar no local onde tem o templo. Eu, Frasco, não havia entendido isso e acabei pegando apenas o ticket pro parque, custando 10 RMB (R$5,00/pessoa). Mas logo minha esperteza foi embora quando entendi a lógica dos ingressos, e tive que pagar mais 20 RMB (R$10,00/pessoa) para entrar no templo. Se tivesse comprado logo no começo, pagaria 28 RMB ao invés dos 30 RMB, ou seja teria economizado R$1,00/pessoa.

Mas não tinha problema, isso era de menos e tínhamos que aproveitar. O lugar era IMENSO e tiramos algum tempo para descansar e apreciar a vista. Era tudo muito bonito e reflexivo. Como aquilo tudo era tão perfeito e construído a tantos anos atrás. Apesar de ser imenso, o local não permite que você entre lá dentro do templo principal, apenas nos templos ao redor, porém é um local pequeno e de rápida visita. O que custa tempo são as caminhadas que você faz para entrar e sair.

Saindo de lá havia um shopping de fake market muito conhecido em Pequim. Tudo naquele mesmo esquema que dissemos no post em Shanghai. A diferença é que estávamos mais espertos e sabíamos como fugir com mais destreza. No local acabei apenas comprando uma touca pra mim, sem marca, apenas para estar protegido em caso de frio extremo. A negociação foi tranquila e apesar de saber que estaria pagando um pouco mais caro do que deveria, não liguei, já que pude experimentar e ver que ficou legal em mim. Se comprasse pela internet às chances disso dar errado eram GRANDES!

No shopping ao lado decidimos ir comer alguma coisa, já que o horário do almoço já havia passado há algumas horas e estávamos mortos de fome. Decidimos experimentar a Pizza Hut, para variar um pouco dos hamburgueres que comíamos todos os dias. Porém quando chegamos lá, vimos que no cardápio havia muitas comidas gostosas e preferimos comer algo diferente de pizza. Pqna Dai decidiu experimentar um prato tipo arroz de forno com batata e carne e eu escolhi um spaghetti com carpaccio de salmão. Foi nossa primeira refeição de verdade na China!

Depois foi hora de visitar outro Fake Market em outra estação. Lá tinha uma aparência melhor, estilo shopping, as lojas eram separadas por vitrines. Mas a negociação era a mesma e apenas passeamos. A diferença deste é que continham produtos aparentemente com melhores qualidades, e por consequência, preços mais caros.

O dia foi longo, andamos demais e como já havia escurecido, fomos para o hostel descansar. Não perca o vídeo de amanhã! Visitaremos a Cidade Proibida e uma feira com diversos espetinhos exóticos. Não deixe de se inscrever em nosso canal para conferir os vídeos em primeira mão: www.casal.tv 🙂

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