Home Entretenimento Livros Linda História – O que você faria se ganhasse todos os dias $ 86.400,00? – Livro, E Se Fosse Verdade

Linda História – O que você faria se ganhasse todos os dias $ 86.400,00? – Livro, E Se Fosse Verdade

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Linda História – O que você faria se ganhasse todos os dias $ 86.400,00? – Livro, E Se Fosse Verdade

Uma vez li uma história, de um livro (E Se Fosse Verdade, de Marc Levy), que nunca mais esqueci. Quando tudo está dando errado na vida é normal pensamentos negativos surgirem e a vontade de desistir aparecer. Essa mensagem é para ser lembrada, principalmente, nesses momentos.

A história se passa entre Lauren que estava em coma com os médicos prestes a fazer eutanásia e Arthur, o arquiteto que consegue ver sua alma. Eles acabaram se apaixonando perdidamente e Arthur não admitia perder Lauren.

Livro - E Se Fosse Verdade
Livro – E Se Fosse Verdade, de Marc Levy

“Lauren decidiu contar-lhe uma história, um jogo para distraí-lo. Pediu que ele imaginasse ter ganho um concurso, cujo prêmio era o seguinte: todas as manhãs um banco abriria uma conta para ele com $ 86.400,00 dólares. Mas como todo jogo tem suas regras, este tinha duas.

1ª A primeira regra é que tudo o que você não tiver gasto ao longo do dia, vão retirá-lo de você à noite. Você não pode fazer truques, não pode transferir esse dinheiro para outra conta, só pode gastá-lo. Mas, na manhã seguinte, o banco abre outra conta para você com 86,400 para esse dia.

2ª A segunda regra é que o banco pode interromper este jogo sem aviso prévio. Em qualquer momento, pode dizer a você que terminou, que cancelou sua conta e não vai abrir outra. O que você faria?

Arthur não entendia.

— Mas você é muito ingênuo, homem, é um jogo. Todas as manhãs, ao despertar dão a você $ 86.400,00 dólares com a única condição de que o gaste durante esse dia, pois o saldo não utilizado será retirado quando você for dormir. Mas esse dom do céu ou esse jogo pode acabar a qualquer momento, você compreende? E a pergunta é o que você faria se você estivesse em tal situação?

Ele respondeu espontaneamente que o gastaria todo no que quisesse e que faria muitos regalos a pessoas queridas. Empregaria até o último centavo que lhe desse o “banco mágico” em levar felicidade à sua vida e a dos que o rodeavam.

— Incluindo pessoas que não conheço – ele complementou. Porque acredito que não possa gastar comigo e com meus seres queridos $ 86.400,00 dólares por dia. Mas, onde você quer chegar?

— Este banco mágico todos o temos – disse ela. É o tempo. A antena da abundância dos segundos que passam.

— Todas as manhãs, ao despertar, nos abonam com 86.400 segundos de vida em nossa conta para esse dia, e quando dormimos à noite, zera. E segue, o que não se viveu nesse dia, está perdido, ontem acaba de passar. Todas as manhãs se repete esse prodígio, mas jogamos com essa regra inevitável: o banco pode cancelar a conta a qualquer momento, sem aviso prévio, a qualquer momento, a vida pode terminar. O que fazemos, pois, com nossos 86.400 segundos diários?

Não são mais importantes alguns segundos de vida do que alguns dólares?

Desde o acidente, comprovava dia a dia, que bem poucas pessoas se apercebiam o que realmente conta. Expôs então as conclusões de sua história:

— Você quer entender o que é um ano de vida? Pergunte-o a um estudante que acaba de suspender o exame do final do curso. Um mês de vida? Diga-o a uma mulher que acaba de trazer ao mundo um filho prematuro e espera que saia da incubadora para estreitá-lo nos braços, são e salvo. Uma semana? Que o conte um homem que trabalha numa fábrica ou em uma mina para manter a família. Um dia? Fale do assunto a duas pessoas que estão loucamente apaixonadas e esperam o momento para voltarem a ficar juntas. Uma hora? Pergunte a uma pessoa com claustrofobia presa num elevador com defeito. Um segundo? Olhe a expressão de um homem que acaba de se salvar de um acidente de automóvel. E um milésimo de segundo? Pergunte ao atleta que acaba de ganhar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos, em vez da Medalha de Ouro, pela qual treina toca sua vida. A vida é mágica, Arthur, e falo com conhecimento de causa, porque desde que sofri o acidente, saboreio o prêmio que é de cada instante. Assim que, por favor, aproveitemos todos estes segundos que nos aguardam. Arthur a tomou em seus braços e sussurrou em seu ouvido:

— Cada segundo com você conta mais que qualquer outro segundo.”

E assim, só complemento pedindo para que você reflita sobre como tem aproveitado seus 86.400 segundos. O dinheiro não compra a vida e somente cada um pode decidir como irar viver a sua.

Nosso desejo é que você viva a sua com pleno amor e escolha ser feliz, em cada segundo.

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