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Enfrentamos a altitude de Cusco – Viagem ao Peru #02

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Enfrentamos a altitude de Cusco – Viagem ao Peru #02

A nossa chegada no Peru foi às pressas, descemos em Lima e tivemos pouco mais de uma hora pra embarcar em nosso voo para Cusco, nosso destino final. Foi uma correria, tudo muito cronometrado, mas deu certo. Assim que chegamos em Cusco, pegamos nossa mala e fomos para a saída do aeroporto. Ao descer da escada rolante já havia algumas lojas de turismos e na frente um cesto com diversas folhas de coca, as quais poderíamos pegar de graça 3 unidades. Elas são muito comum no Peru e ajudam bastante para enfrentar os problemas causados pela altitude.

Ainda no aeroporto tentamos alguma rede de wifi para ter internet para pedir um Uber. Quando estamos em uma cidade desconhecida é muito perigoso pegar os taxistas que quase te disputam aos tapas no portão. Mas infelizmente a única rede que havia era paga (5 dólares). Foi então que decidimos fazer “unidunitê” e tentar achar algum que tivesse pelo menos uma cara de que não nos “passaria a perna”. E mesmo com um taxista que nos perseguia por onde quer que fôssemos, acabamos pegando um que nos ofereceu fazer a corrida por apenas 20 soles, algo em torno de 20 reais. Aceitamos.

Era meio dia e pouco e finalmente conseguimos chegar ao centro da cidade. Tínhamos que trocar dinheiro, pegar nossas passagens de trem para Águas Calientes e comprar as entradas para o Machu Picchu. Mas agora?? Sim, pela internet não aceitavam nossos cartões de crédito e Paypal, então tivemos que rezar que tivesse. As passagens de trem foi rápido, logo avistamos a loja da IncaRail e pegamos facilmente apresentando a fatura e nossos passaportes. O rapaz foi extremamente gentil e simpático, sanando todas as nossas dúvidas, inclusive não relacionadas aos serviços dele. Logo em seguida fomos trocar o dinheiro em uma casa de câmbio, onde achamos a melhor cotação (1 sole = 0,93 real). Por último foi a entrada do Machu Picchu, outro lugar que tivemos um atendimento impecável! A moça não se importou em nos contar quais eram as diferenças entre apenas visitar o Machu Picchu quanto a subir a montanha do próprio Machu Picchu ou a de Wayna Picchu. Uma fofura! E ainda acabamos pagando o mesmo preço que estava no site, nosso medo é que fosse mais caro.

Preços que pagamos:
Passagem de trem para Águas Calientes: ida e volta deu 115 dolares/pessoa
Machu Picchu: 152 soles/pessoa

A sorte que Cusco é uma cidade muito pequena, então realizamos todos nossos deveres em apenas uma praça! Logo em seguida, já decidimos ir para a cidade de Ollantaytambo, pois era dali que pegaremos o trem para ir para Águas Calientes, cidade ao lado do Machu Picchu. Para isso partimos para a Calle Pavitos, uma rua famosa que todos indicaram para pegar vans e carros para que nos levassem até lá. Chegando no local é a mesma coisa, muita gente tentando te puxar para te levar. Em quem devemos confiar? É difícil pois nenhum lugar tem fachada ou informação que traga um pouco de confiança e credibilidade. Acabamos aceitando aquele em que tinha dado opção de viajar por van ou carro.

E mesmo querendo viajar com a van, seja por questão de conforto, mas também por questão de companhia de outros turistas, acabamos ouvindo que teríamos que esperar mais de uma hora para juntar mais passageiros (s./10), mas se quiséssemos ir de carro (s./15), só bastaria mais dois passageiros e poderíamos partir na hora. Como queríamos chegar lá o quanto antes para conhecer a cidade, acabamos escolhendo a segunda opção. Esperamos uns 20 minutos e logo estaríamos partindo pra pegar a estrada.

É engraçado o método de viagem deles, pois os passageiros que estavam conosco acabaram parando num cemitério de beira de estrada, e quando achávamos que seguiríamos sozinho até Ollantaytambo, ele parou algumas vezes pra pegar e despachar gente no caminho. Era algo como se fosse um carona solidário, onde alguém pedia carona e ele ia ajudando, em contrapartida ganhava algumas moedinhas aleatórias.

Depois de 2 horas de viagem, passando por diversos vilarejos, pequenas cidades e muitas montanhas lindas, chegamos na cidade de Ollantaytambo. Um lugar que tinha uma praça no centro, rodeada por restaurantes e lojas de presentes variados e com montanhas que pareciam grandes paredes. Um lugar que trazia algo diferente no ar, uma calma, paz e muita tranquilidade. Onde famílias, crianças e cachorros de rua corriam e se divertiam. Era possível ficar o dia inteiro só observando como aquilo acontecia.

Já era passado de 4 horas da tarde, nossa última refeição tinha sido o Bob’s do dia anterior e que não havia caído bem no estômago. Fomos procurar algo para comer e encontramos um Pub que ficava no segundo andar. A escolha foi da Pqna Dai e acho que não houve sequer um critério, apenas bateu o olho e gostou, então entramos. Lá era possível comer numa varanda curtinha, mas que poderíamos apreciar a paisagem da praça. Pedimos tequeños com guacamole e uma coca cola zero, um lanche onde as tortillas na verdade eram massinhas de pastel, no formato de tortillas com guacamole. Uma mistura que ficou muito boa! Tanto é que já emendamos um tequeños com queijo e guacamole, aí melhorou mais ainda!

Aproveitamos as poucas horas que tínhamos e fomos rumo a estação de trem que ficava uns 10 a 15 minutos a pé de onde estávamos. No caminho olhamos um pouco melhor os produtos da lojinha e a Pqna Dai pegou uma toca super bonita, dupla face por apenas s./10. Mais próximo da estação havia mais destes tipos de barracas com vários e vários produtos para comprar. A melhor coisa disso tudo é que eram produtos bonitos e baratos, mas como estávamos com apenas uma mala, evitamos enchê-la e carregar mais peso, então analisamos bem para comprar na volta.

Conseguimos matar bem o tempo de espera e logo chegou nosso trem. Não sei se podemos chamar isso de trem ou apenas de vagão, pois esse era o tamanho dele mesmo. Apesar de ser pequeno ele tinha seu charme e conforto. No valor da passagem estavam inclusos bebidas e petisco, acabamos escolhendo um drink e ganhando bolachinha de linhaça, que era uma maravilha, e um chocolate. Nossa viagem duraria cerca de 1h40, e chegaríamos a Águas Calientes por volta das 22h.

No próximo post/vídeo vamos acordar bem cedinho, pois já é dia de conhecer mais uma Maravilha do Mundo Moderno: o Machu Picchu! Então não deixe de assistir e ler e ver nosso post/vídeo de amanhã às 21h, se inscreve também em nosso canal – www.casal.tv

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